Do grupo do governador Taques, que começou a ser formado quando de sua eleição para o Senado, em 2014, e findará com a sua saída do Paiaguás, daqui a 40 dias, não sobrou ninguém em mandato eletivo. Para a Câmara Federal, o tucano apostou todas as fichas em seu então secretário de Educação, advogado Marco Marrafon, que só atingiu a 27.022 votos.
O único eleito federal pela coligação é Leonardo Albuquerque (SD), que não pertence ao núcleo fechado do governador. Perdeu também com Leitão ao Senado. Na Assembleia pós-mandato, Taques também não terá ninguém para defendê-lo com veemência.
Por enquanto, o seu porta-voz é o reeleito Wilson Santos, mas só enquanto o tucano estiver no mandato. Depois, Wilson, mais preocupado em se recuperar do desgaste que quase lhe tirou o mandato, pouco se lembrará dos tais legados do colega tucano.
Quatro anos depois da experiência de atuar no Executivo, Taques interrompe sua trajetória na vida pública isolado politicamente e preocupado em recuperar a imagem que ficou arranhada por causa de escândalos.