Deputado diz ter cumprido missão na AL e garante "ficha limpa"

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Terça, 12 Fevereiro 2019 | FolhaMax
Candidato à vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) defendeu ter condições de pleitear o cargo. Ele garante não ser “ficha suja” e ressalta que a denúncia que pesa contra si não foi aceita pelo Tribunal de Justiça.
Maluf foi denunciado pelo suposto envolvimento em esquema de desvios de recursos da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), investigado na “Operação Rêmora”. O Tribunal de Justiça ainda se acata a denúncia contra o deputado.
O parlamentar garante que tem o perfil necessário para assumir o cargo, baseado em sua experiência de atuação em quatro mandatos na Assembleia, além de destacar que não responde nada na justiça.  “Não vejo nenhum processo contundente ainda e não vejo nada em julgamento. Só há uma suposta aceitação ou não de um processo. Então nem começou um processo contra mim, não tenho nada julgado. Eu vejo que tenho condições sim, até pela minha experiência administrativa por quatro mandatos, ocupando cargos de gestão para pleitear a vaga do Tribunal de Contas”, declarou o tucano ao programa Resumo do Dia (TV Brasil Peste).
Sobre o rito para indicação do novo conselheiro, Maluf explica que o presidente, deputado Eduardo Botelho (DEM), vai oficializar em breve quando será revelado o nome do escolhido pelo Legislativo. “Quem é responsável é a Mesa Diretora. Então, o presidente Botelho deve anunciar a vacância. Vem acontecendo isso, ele vai colocar os prazos, então não depende muito de mim, depende da Mesa Diretora. É o presidente que comanda este processo para selecionar o conselheiro. Depois que vier os nomes apreciados isso será apreciado por uma sabatina”, assinalou. 
No entanto, questionado se a retirada do seu nome para disputar a nova Mesa Diretora da Assembleia foi intencional ou acordada para ser o indicado no TCE, ele garante que não. Ainda lembra que a vaga estava sob liminar, sendo assim, não teria possibilidade de negociar. 
Depois que o ex-conselheiro Humberto Bosaipo renunciou ao cargo, a vaga que estava disponível foi travada por determinação judicial. Nos últimos dias, o ministro Luiz Fux liberou a vaga para que o Legislativo indique alguém ao cargo. “Essa negociação não aconteceu até porque a vaga estava judicializada. Então, até me surpreendeu a vaga ter saído agora. Eu achava que iria sair bem mais tarde. Então, não fui eu que liberei a vaga e não teve nenhum acordo neste sentido”, pondera. 
Maluf também aponta que ficou fora da disputa da Mesa que teve Botelho eleito como novo presidente e Max Russi (PSB) como primeiro-secretário por problemas pessoais. Contudo, revela que teve missão cumprida no legislativo durante período em que atuou no comando da Casa. “Fiquei fora da Mesa Diretora primeiro porque eu tive problemas de saúde e por entender também que eu já cumpri minha missão na frente da Assembleia como presidente e primeiro secretário pegando a Assembleia em último em transparência e transformando a Assembleia em sexta melhor transparência do País, trazendo inovações. A minha opção de ficar fora não tem nada haver com a disputa, até porque vão vir outros deputados interessados também nesta vaga do Tribunal de Contas”, disse.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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