A presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Janaína Riva (MDB), defendeu, nesta segunda-feira (06), a expansão da Companhia Matogrossense de Mineração (Metamat). Segundo ela, é imprescindível que o Estado busque explorar minérios, já que tem um potencial bastante grande neste quesito, principalmente em cidades do interior. Além disto, pontuou que o governador, após uma nova avaliação, deverá manter a empresa pública.
Segundo Janaína, o Estado tem uma produção alta de minério, que não é explorada da forma como deveria ser. A parlamentar citou a alta concentração de ferro que existe em Mato Grosso, assim como a quantidade de manganês, que trazem um retorno bastante grande.
“A Metamat, que chegou a se cogitar a extinção, tem que ser ampliada. Temos um Estado que carece de tanto emprego, geração de renda, como deixamos de explorar a nossa riqueza de minério? Acredito que através do orçamento da Assembleia, poderemos direcionar os investimentos do governo do Estado dentro do que acreditamos que possa trazer maior retorno para a população”, explicou a presidente.
Outra coisa que pesa a favor da Metamat, segundo a presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, é o fato de que o perfil dela é voltado para atender o pequeno, assim como a Empaer. “Eles estão desenvolvendo um belíssimo trabalho em Aripuanã. Lá, o minério foi descoberto há dois anos. O município que era parado, agora está bombando, hotéis foram reabertos, transformou”.
“Até o governado fez uma nova avaliação de que a Metamat não deve ser extinta. Temos que procurar expandi-la, assim como o MT Desenvolve. Temos outras alternativas de investimento no pequeno, que é a saída para diminuir as desigualdades sociais dentro de Mato Grosso”, acrescentou a presidente.
Janaína pontua ainda que é preciso a contratação de mais técnicos. Porém, ressalta que eles têm que ser encaminhados para o interior, com o intuito de ensinar aos trabalhadores como extrair o minério sem prejudicar o meio ambiente e a forma das pessoas terem uma renda a partir disto, além de facilitar a questão burocrática.
“Temos três ferrovias com interesse de continuar adentrando em Mato Grosso. Isto mostra a nossa necessidade e capacidade de escoamento. A Rumo, que é uma delas, tem a intenção de passar por Cuiabá, que na minha opinião seria excelente, já que a maior concentração de pobreza está aqui”, completou.