A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Silva Mendes, negou o pedido de liberdade de Deivid Richard Cunha Santos, suposto membro de uma quadrilha de roubo de gado que atua no Vale do Rio Cuiabá.
Deivid Richard Cunha Santos é apontado como um dos executores dos crimes de roubo de gado (linha de frente), agindo com “violência” contra as famílias de produtores rurais. A magistrada da 7ª Vara Criminal entendeu que a prisão do suspeito ainda é necessária para o andamento regular das investigações.
“A prisão do requerente ainda se mostra necessária, para manutenção da ordem pública, pois, em tese, se trata de suposta Organização Criminosa atuante em vários Municípios deste Estado com um único objetivo, a propagação e fortalecimento do grupo criminoso”, analisou a juíza.
A operação “Mahyas” foi deflagrada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), de Cuiabá, no dia 20 de agosto de 2020. Os alvos das investigações estariam envolvidos em crimes de roubos, furtos e receptação de gado em propriedades rurais da região metropolitana da Capital e no interior do Estado.
A operação “Mahyas” cumpriu 24 mandados de prisão preventiva, 19 de busca e apreensão, sete sequestros de veículos e três suspensões de atividades comerciais em açougues que vendem carnes de animais provenientes de abatedouros clandestinos.
São réus na ação Levinaldo Fernandes de Oliveira, Lorran Burin Dantas de Figueiredo, Pablo de Oliveira, João Ferreira Barroso Filho, Paulo Vilela Siqueira Meira, Luan Adriano de Oliveira, Michel Douglas Pereira Cunha, Rafael da Silva Schmit, Reinaldo Molina de Morais, Renys Jesus Melo Fernandes, Ronaldo Santana, Roque Alves de Souza Marinho, Vladimir Marques Cunha, André Luiz de Paula, Deivid Richard Cunha Santos, Eder Souza Carvalho, Edson Joel de Almeida Meira, Erivaldo Lima da Silva, Fábio de Almeida Brito, Gabriel Rodrigues Bianchini, Jeikson Almeida de Souza, José Denisneuto Benício da Cruz, José Severino Barbosa e Ivan Griliaud Souza.
Os mandados foram cumpridos em Cuiabá, Várzea Grande, Nossa Senhora do Livramento, Acorizal, Jangada, Barra do Bugres e Nova Mutum. As investigações da PJC apontam um prejuízo mínimo de R$ 3 milhões às vítimas.