Quase um ano e meio depois do crime, o caminhoneiro Nicolas Jordani Pereira, de 28 anos, se tornou réu pelo assassinato qualificado do fisiculturista Marcos Vinícius Pereira Camargo, registrado em fevereiro de 2020, em Rosário Oeste (a 135 km de Cuiabá).
O crime teria sido cometido, segundo o homem confessou à época, porque Marcos teria “mexido” com uma namorada de Nicolas semanas antes do ocorrido.
Boletim de ocorrência registrado, à época, apontou que vítima e assassino estavam em uma boate quando, então, Nicolas atirou sete vezes contra o seu desafeto. Depois, fugiu do local.
Em depoimento, Nicolas confessou que sabia da possibilidade de encontrar Marcos Vinícius na festa e, por isso, resolveu ir armado. Então, quando o viu, atirou.
Com auxílio das testemunhas, Nicolas foi identificado e indicado. Ele, entretanto, se entregou apenas dias depois e, como não houve flagrante do crime, saiu pela porta da frente da delegacia. No dia seguinte, a Justiça deferiu o pedido de prisão preventiva, que foi cumprido.
Marcos Vinícius trabalhava como modelo e ajudava a família, com quem morava em Nobres (150 km de Cuiabá). A morte do rapaz chocou a cidade.
Nicolas foi denunciado ainda em 2020 pelo Ministério Público Estadual, acusado de homicídio qualificado por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa da vítima e se tornou réu em 22 de julho deste ano, por decisão do juiz Renato José de Almeida Costa Filho, da Vara Única de Rosário Oeste.
O caminhoneiro ainda responde pela tentativa de homicídio contra uma jovem que também foi atingida pelos tiros.