Cinco alvos presos na Operação Balada desencadeada pela PF

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+ Polícia
Quarta, 06 Outubro 2021 | GazetaDigital
Cinco alvos da Operação Balada da Polícia Federal, realizada nesta manhã de terça-feira (5), em Cuiabá, tiveram os nomes confirmados. Conforme as investigações, os criminosos movimentaram mais de R$ 2 bilhões em atividades ilícitas.
Segundo apurado pelo Folhamax, os alvos em Cuiabá são: Stefani Nascimento de Ávila e seu marido, Joilson Paulo dos Anjos Martins; Rodrigo Martins Tortorelli e sua esposa Grazielle Cássia de Andrade; e Adeilton do Amaral Tavares, que é dono de uma oficina mecânica.
Ao todo, seis mandados de prisão foram cumpridos em Cuiabá. O sexto alvo não teve o nome divulgado.
Num apartamento na região do bairro Goiabeiras, foram presas duas pessoas e apreendidos veículos. Elas seriam proprietárias de uma loja de roupas recém-inaugurada no mesmo bairro.
Em maio deste ano, a Ronda Ostensiva Tática Móvel (Rotam) flagrou Adeilton em atitude suspeita perto da praça do bairro. Na abordagem, ele ficou nervoso e na revista, na cintura, foi encontrado um tablete de maconha.
Na carteira dele, os policiais encontraram R$ 820 e um celular. Questionado, afirmou que trabalhava na mecânica, que foi alvo de buscas. Nada de ilícito foi achado pelo local.
Mas, o mecânico acabou preso em flagrante e foi necessário o uso de algemas. Conforme a assessoria, na operação carros, joias e outros valores foram apreendidos. Um dos endereços em que a polícia esteve fica no Goiabeiras, um prédio de classe médica.
Operação Balada
De acordo com as informações da assessoria da PF, são 247 mandados de prisão e 249 mandados de busca e apreensão, além de centenas de cautelares, como bloqueio de bens e sequestro de bens. Além de Mato Grosso e Minas Gerais, os alvos são do Rio de Janeiro, Goiás, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Pará, Espírito Santo e Tocantins.
Sabe-se até o momento que a droga traficada pela quadrilha era remetida de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Rondônia. Depois, seguia armazenada no Triângulo Mineiro para em seguida serem distribuídas as regiões do país, em especial, Minas, Goiás, Espírito Santo e Rio.
Batizada de Balada, a operação aponta que os investigados ostentavam nas redes sociais a organização de festas de luxo, inclusive em outros países, gastando muito dinheiro com os eventos, além de iates e carros esportivos.
Lavagem de dinheiro
Conforme a PF, a organização dissimulava a origem do patrimônio acumulado. Por isso, usava um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro, utilizando uma empresa de fachada, além da compra de postos de combustíveis, hotéis, fazendas, imóveis, veículos e embarcações de luxo.
A movimentação do grupo foi superior a R$ 2 bilhões nos últimos dois anos. As contas bancárias dos investigados, além dos bens, foram bloqueadas pela Justiça.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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