Jovem foi morto a mando do próprio primo em Nobres; crime bárbaro que chocou população foi motivado por cantada em namorada da vítima
O jovem João Pedro Ojeda, 20 anos, que ficou desaparecido por cinco dias em Nobres (62km de Jangada), foi morto a mando do próprio primo. O cadáver da vítima foi localizado neste domingo (08.03), em uma região conhecida como “Vila A”.
As primeiras informações apontam que Ojeda se desentendeu com seu primo por causa de uma cantada feita a namorada da vítima.Além do mentor do crime, identificado como ‘Zinho’, foram presos um adolescente de 17 anos e um outro homem, inicialmente identificado como ‘Cachorrão’. À exceção do homem apontado como mentor da ação, os demais confessaram o assassinato e informaram aos policiais que receberam a quantia de R$ 200 e R$ 250 para que ajudassem na execução.
O chefe de operações da Delegacia Municipal de Nobres, Benedito Ribeiro Taques, informou ao site Olhar Direto que o rapaz foi morto por espancamento. “Tudo começou depois que o primo (mandante) mandou uma mensagem para a namorada da vítima. A menina mostrou a mensagem pro Pedro que foi pedir satisfação ao primo do que havia acontecido. Depois, ele mandou um print da tela com a mensagem para a namorada do mandante. A menina terminou o namoro e o rapaz não gostou”, explicou Ribeiro.
O policial ainda contou para reportagem , que a vítima chegou a ser ameaçada de morte em seu local de trabalho. “O mentor disse que iria fazer a estreia de seu revolver calibre 32. Nós temos as provas do crime e o depoimento dos dois homem confirmando que mataram o rapaz’.
Pedro, que atuava como mecânico, teria saído de casa na noite de terça-feira, 3 de março, para supostamente socorrer um colega que precisa de ajuda com seu veículo. Ele saiu de casa em sua moto CB-300. O cadáver do rapaz foi encontrado em uma cova na região conhecida como ‘Vila A’. A motocicleta também foi encontrada na mesma região.
Comovidos pelo crime, moradores da cidade foram para a porta da unidade policial na noite de ontem. Por medida de segurança, informa Ribeiro, policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) e da Força Tática da Polícia Militar foram acionados para dar reforço no policiamento. Os três já foram indiciados por crime de assassinato.