Prefeitos pedem atenção do Governo do Estado em primeira reunião do Consórcio do Vale do Rio Cuiabá
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Segunda, 08 Fevereiro 2021
| OlharDireto
A primeira reunião do Consórcio do Vale do Rio Cuiabá, presidida pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), aconteceu na tarde desta segunda-feira (8), em Santo Antônio de Leverger (distante 35km da capita). Na pauta do encontro estava principalmente o resgate do protagonismo político para a região metropolitana e o redesenho econômico da baixada cuiabana. Doze, dos 13 prefeitos, participaram do evento.
Emanuel disse que é necessário que, para além de carnaval e futebol amador, as cidades ao entorno de Cuiabá pensem no desenvolvimento econômico sustentável para todos os 13 municípios.
Lembrando da cana de açúcar de Leverger, a pecuária poconeana e o o potencial do Rio Cuiabá - que até o século 20 era navegável - Emanuel criticou a postura dos gestores e políticos a nível estadual, que acabam deixando de lado a história e investindo apenas no interior de Mato Grosso. "É hora de entrelaçar as mãos. Unir-se pela ajuda. Agora não somos Cuiabá, VG, Chapada ou Leverger. Agora somos Vale do Rio Cuiabá", disse Pinheiro.
Emanuel fez críticas duras ao Executivo de Mato Grosso por deixar as cidades do Vale de lado nos projetos estaduais, como o Mais MT, e não colocar a região metropolitana no protagonismo no projeto.
"É necessário uma convivência político-partidário com cada prefeito e cada prefeita. Aqui o nosso partido é Vale do Rio Cuiabá. Para tanto, temos pautas de reivindicação. Não somos milionários e nem temos como resolver todos os problemas das cidades. Mas, por ter condições maiores que nossos irmãos do Vale, eu e Kalil [Baracat] vamos discutir nos próximos trinta dias como resolver, e no próximo encontro já teremos respostas para alguns pedidos colocados em mesa", comentou.
Além de Emanuel, o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), o de Chapada dos Guimarães, Osmar Froner (MDB), o de Poconé, Tatá Amaral (DEM) e a de Leverger, Francieli Magalhães (PTB), reclamaram principalmente da demora da regularização fundiária de boa parte de suas cidades.
Em algumas cidades, por exemplo, a falta de regularização chega a 40%. Com isso, os moradores passam a viver em "invasões" e formam os populares "grilos". Em resposta a esta questão, um advogado que faz parte do escritório do deputado Emanuelzinho se colocou à disposição de resolver essas situações por Brasília.
Na próxima reunião será debatido, entre outros assuntos, o plebiscito do VLT e BRT, mudança do tempo de mandato na presidência do Consórcio de um para dois anos e a colocação do nome Ambiental na nomenclatura oficial. A reunião acontecerá no próximo dia 5 de março em Planalto da Serra (277km de Cuiabá), às 15h.