'Dilma fazia parte de grupo terrorista', diz coronel reformado da ditadura
Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade (CNV) nesta sexta-feira, o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, chefe do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), órgão de repressão da ditadura militar, afirmou que a presidente Dilma Rousseff participava de um "grupo terrorista" que tinha como objetivo "implantar o comunismo no Brasil".
Na década de 60, Dilma integrou organizações clandestinas como a Política Operária (Polop), o Comando de Libertação Nacional (Colina) e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares)
"Ela participou de quatro organizações terroristas que tinham isso, de implantar o comunismo. Estávamos lutando pela democracia e estávamos lutando contra o comunismo. Se não fosse a nossa luta, se não tivéssemos lutado, eu não estaria aqui porque eu já teria ido para o 'paredón'. Os senhores teriam um regime comunista, um regime como o de Fidel Castro (ex-presidente de Cuba)", declarou Ustra.
Na década de 60, Dilma integrou organizações clandestinas como a Política Operária (Polop), o Comando de Libertação Nacional (Colina) e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares), que lutavam para derrubar a ditadura militar. Ela chegou a ficar presa durante três anos, ao ser condenada por "subversão".