Fagundes 'desce do muro' e começa construir pré-candidatura para ser principal opção contra Taques em 2018
O senador Wellington Fagundes, presidente regional do Partido da República, resistiu menos de quatro meses após o fechamento das urnas de outubro de 2016, para iniciar a discussão sobre o próximo pleito. “O futuro a Deus pertence. Mas temos a obrigação de trabalhar, aqui na terra, para ajudar Deus a definir o nosso destino”, observou Fagundes, ao lado do ministro da Saúde, deputado Ricardo Barros (PP), ao admitir pela primeira vez a intenção de disputar o governo de Mato Grosso, em 2018.
Desta forma, o grupo de Fagundes trabalha para que seja o principal nome da oposição ao governador José Pedro Taques (PSDB), em 2018. Ele se reuniu reservadamente com o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB), de Cuiabá; o senador José Aparecido Cidinho Santos (PR), fiel escudeiro do ministro Blairo Maggi (PP), da Agricultura; e o deputado federal Ezequiel Fonseca, presidente regional do PP, para começar a costurar o projeto.
Wellington Fagundes conquistou 646 mil sufrágios – ou 48% dos votos válidos, em 2014. Foi a primeira vez, desde a divisão de Mato Grosso, em 1977, que o senador foi eleito pela coligação contrária à vitoriosa para o governo.
Antes de conquistar uma cadeira no Senado, o presidente regional do PR foi seis vezes deputado federal, mas nunca teve experiência no Poder Executivo. Ele disputou a Prefeitura de Rondonópolis duas vezes: na primeira, foi derrotado por Percival Muniz (PPS) e, na segunda, pelo atual deputado federal Adilton Sachetti (PSB).
Na surdina, o senador republicano tem conversado com PMDB, PP, PTB e até setores do PT. Ele foi líder do governo Dilma no Seando. As eleições serão em outubro de 2018, para eleger presidente da República, governador, senador, deputados federais e deputados estaduais. Existe a possibilidade de unificação de todas as eleições, no país.
O PMDB tem o comando do governo federal, com o presidente Michel Temer, onde Maggi e Fagundes são mais ouvidos que os tucanos.