“Nós vamos marcar, na verdade já marcou no início de agosto, uma reunião com a Executiva Nacional para discutir isso”, disse Taques, questionado sobre o grupo de tucanos que discutem uma saída do PSDB. Questionado se ele mesmo faz parte desses quadros políticos, Taques despistou e minimizou o fato de existirem divergências internas.

“Partido político não é igual camisa que você troca todo dia. Vamos ter a discussão nacional nesse dia e aí a avaliação será feita em conjunto. Importante dizer que partido recebe esse nome porque não é uma posição única. Veja, o PT tem 10 correntes. O PCdoB, por exemplo, tem umas 15”, afirmou.

Duas semanas atrás, Pedro Taques compareceu a uma reunião em São Paulo com a presença de lideranças nacionais do PSDB, entre elas o presidente da sigla, Tasso Jereissati, o presidenciável Geraldo Alckmin e outros. Na ocasião, foi decido por manter apoio ao presidente Michel Temer até o fim das votações das reformas.

Simultaneamente, uma ala do Congresso Nacional chamada de Centrão começa a exigir mais espaço no Governo Temer em detrimento do PSDB. Esses parlamentares afirmam que têm oferecido mais suporte ao presidente do que os tucanos. Por enquanto, o PSDB possui quatro ministérios na gestão nacional: Relações Exteriores, Secretaria de Governo, Cidades e Direitos Humanos.