Taques e Botelho "selam paz" em café da manhã; reunião da base aliada será na 4ª

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+ Política
Segunda, 07 Agosto 2017 | RDnews
O governador Pedro Taques (PSDB) e o presidente da Assembleia, deputado estadual Eduardo Botelho (PSB) “selaram a paz” num café da manhã nesta segunda (7), servido na casa do parlamentar. “Conversamos e alinhamos. Estamos juntos e bola para frente”, disse o socialista durante audiência de Logística no auditório Milton Figueiredo, na Assembleia.
Nos últimos dias, os chefes dos Poderes “bateram-boca” via imprensa por causa da demora de encaminhar a PEC do Teto dos Gastos Públicos à Assembleia. Botelho disse que o Executivo era incompetente e inerte. Taques, por sua vez, disse que se o governo é incompetente o deputado também seria por fazer parte da base aliada.
A retomada do diálogo fez com que a reunião da base governista com secretários e o próprio governador fosse adiada para esta quarta (9), na residência do socialista. A princípio, o encontro correria hoje (6), no final da tarde, e teria como cardápio aparar as arestas e retomar alinhamento do discurso sobre a PEC do Teto. “Vamos discutir e resolver os atritos que temos”, sustenta.
O líder do governo na Assembleia, deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), acrescenta que deverá ser discutida no jantar a saúde financeira do Estado, os atrasos no duodécimo, as emendas parlamentares, assim como a previsão da chegada da PEC no Legislativo para ser votada. “O Botelho foi feliz na sua fala dizendo que vai chegando o final do ano e fica ruim votarmos a PEC.
”, disse o democrata referindo-se que é previsão evitar desgaste com a população.
A PEC pode gerar economia de até R$ 1 bilhão entre 2018 e 2019. O texto - que deve congelar os duodécimos dos Poderes e órgãos autônomos, os salários dos servidores públicos e suspender a Revisão Geral Anual (RGA) por dois anos - está sendo finalizado pela equipe econômica do governador Pedro Taques (PSDB) porque depende do entendimento com os segmentos envolvidos.
Após a aprovação da PEC, Mato Grosso poderá ser incluído no Regime de Recuperação Fiscal do governo federal. Com isso, garante a suspensão do pagamento de dívidas com a União por um período de até 36 meses gerando a economia de até R$ 1 bilhão nas contas do Estado. Além disso, poderá contrair novos empréstimos com garantias da União.
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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