Mesmo sem Maggi, PP insiste em fazer parte de chapa majoritária; Geller e Sachetti são cotados

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+ Política
Terça, 06 Março 2018 | OlharDireto
A ausência do ministro da Agricultura e Pecuária, senador mato-grossense Blairo Maggi (PP), não impede do Partido Progressista de fincar o pé na exigência de uma vaga na chapa majoritária da coligação em que estiver presente. A avaliação do presidente regional do PP, deputado federal Ezequiel Fonseca, é de que o ex-ministro e atual secretário nacional de Políticas Agrícolas, Neri Geller, poderia ocupar a vaga, ou mesmo deputado federal Adilton Sachetti (ex-PSB), que está discutindo sua filiação à legenda progressista.
A projeção do Diretório Regional é de que a força do PP está nas bases e não na cúpula. E, por isso, mesmo ainda lambendo as feridas após a desistência de Maggi, a Executiva Regional segue a estratégia de ocupar espaço no arco oposicionista.
A previsão do PP é de firmar coligação para os cargos majoritários e, dependendo da situação, para a disputa da Câmara dos Deputados. Porém, o Partido Progressista deve ter chapa pura para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
“É essencial olhar para frente. Sem dúvida, o ministro Maggi é insubstituível e vai fazer muita falta, mas o projeto partidário segue adiante e creio que temos nomes para disponibilizar em qualquer chapa majoritária”, ponderou Ezequiel, após participar de evento do Departamento de Infraestrutura Terrestre (Dnit), na comunidade de Olho D’Água, em Santo Antônio de Leverger, ao lado do senador Wellington Fagundes (PR).
Além de Neri Geller, até agora pré-candidato à Câmara dos Deputados; e de Sachetti, que ainda não é filiado, o presidente do PP crê no avanço de outros nomes que estão em conversações. Ezequiel Fonseca não quis revelar quais, mas prometeu anunciar brevemente pesos-pesados da vida pública e do mundo empresarial que vão se filiar ao Partido Progressista.
Do clã Maggi, porém, o rei da soja Eraí Maggi Scheffer continua filiado ao PP. Em 2014, ele ensaiou uma candidatura ao Senado e, depois, na reta final, era o nome mais cotado para ser vice-governador na chapa do governador José Pedro Taques (PSDB).
Na última hora, com aval de Eraí Maggi, o PP indicou o produtor rural Carlos Fávaro para vice. No primeiro ano após assumir o cargo, Fávaro deixou o PP e assumiu o comando do PSD, onde é presidente até hoje.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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