“PSDB não pode trancar porta para ninguém”, dispara Nilson sobre expectativa de contar com DEM e PSD ao lado de Taques

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Segunda, 19 Março 2018 | OlharDireto
Tratar com respeito quem foi aliado até pouco tempo e agora faz críticas ao governador Pedro Taques (PSDB) tende a manter o diálogo em aberto até as convenções, em agosto, ou ao menos deixar as portas abertas para possível aliança num eventual segundo turno. O ensinamento do deputado federal Nilson Leitão (PSDB), pré-candidato ao Senado da República, dá o tom ao formato de como devem ser as respostas à artilharia dos amigos de outrora.
Comandante do PSDB por seis anos, ele sabe bem como funciona a montagem das coligações, por isso pede parcimônia no diálogo com o DEM e o PSD, comandado pelo vice-governador Carlos Fávaro. “Não se pode abrir trincheira a qualquer tipo de decisão de outro partido. Nós não seremos inimigos do DEM por causa disso. Nós vamos disputar eleição com o DEM ou com outros que quiserem. Mas é essencial entender que não somos inimigos. “Não se pode abrir trincheira a qualquer tipo de decisão de outro partido. Nós não seremos inimigos do DEM por causa disso! Nós vamos disputar eleição com o DEM ou com outros que quiserem. Mas é essencial entender que não somos inimigos!”, observou ele, depois de participar de reunião ampliada no diretório do PSDB.
E o primeiro a seguir à orientação de Leitão foi o próprio governador José Pedro Taques (PSDB), na saída da reunia tucana. Questionado sobre as críticas do ex-senador Júlio José Campos (DEM) e do ex-coordenador geral da sua vitoriosa campanha de 2014, ex-prefeito Otaviano Pivetta (PDT), de Lucas do Rio Verde, Taques pedi que “afastem a mágoa do coração” e, também, que “leiam o Salmo 91”.
Caso fosse mantido o estilo ‘bateu-levou’ utilizado no passado, certamente Taques iria responder para atingir a jugular dos seus críticos Júlio e Pivetta.  Ele tem conversado sobre o tema com o presidente regional do PSDB, ex-vereador Paulo Borges Júnior, a quem cabe conduzir o processo eleitoral.
Nilson Leitão nutre esperança de contar com o DEM e o PSD, no mesmo palanque de Taques. “O DEM pode lançar pré-candidatura. Outros aliados podem lançar pré-candidatura. E nós vamos continuar trabalhando até agosto, antes da convenção tentando trazê-los para o nosso lado. Se não conseguirmos trazê-los já como aliados, temos um cenário que pode ocorrer segundo turno para o governo de Mota Grosso”, sintetizou Leitão.
“É legítimo qualquer tipo de candidatura. O PSDB não nem vai tentar mandar em partido alheio. Nós não podemos mandar! As críticas de Júlio Campos têm que serem entendidas como críticas construtivas. temos que respeitar. E ter a grandeza de compreender a critica de qualquer um. Nós somos governo. E que é governo vai ser criticado”, complementou Nilson Leitão.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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