DEM vai se dividir entre apoiar Mauro, Jayme e Taques, diz Botelho

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Quarta, 21 Março 2018 | REPÓRTER MT

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, que vai assinar sua filiação no Democratas nesta sexta-feira (23) após deixar o PSB, afirmou nesta quarta-feira (21) em entrevista à Rádio Capital que o partido deve ser dividido em três correntes para as eleições deste ano.

A primeira corrente defende o nome de Mauro Mendes ao Governo do Estado, enquanto a quer que o ex-senador Jayme Campos encabece a chapa ao Paiaguás. Já a terceira ala defenderia a reeleição do governador Pedro Taques (PSDB). Botelho é um dos que preferem que o tucano permaneça no comando de Mato Grosso.

"O partido tem que primeiro se consolidar. O nome do Jayme Campos é forte. O nome do Mauro Mendes também é forte. Eu acho que a discussão vai ter dentro do partido, e vai ter a terceira corrente que é a que vai apoiar Pedro Taques. Acredito que vai ter essa opção sim", afirmou Botelho. 

Para ele, Taques vai conseguir reverter a crise enfrentada e, em junho, deve ter pelo menos 45% de aceitação rumo à reeleição.

"Estamos atravessando um momento difícil e isso não é de agora. Desde que Pedro Taques assumiu, já havia crise. Nós não conseguimos sair disso ainda. Tenho esperança que o governador Pedro Taques, até junho, vai se recuperar. Evidentemente que se até lá ele não estiver em condições de disputar pode haver outro caminho. Mas eu estou acreditando que até junho ele vai estar com cerca de 45% de intenção de voto", afirmou o presidente da Assembleia.

Sobre o rompimento entre os aliados e o governador, Botelho diz que o quadro não é alarmante.

"Eu vejo que algumas pessoas estão deixando, mas não é muito grande isso. O Jayme Campos, por exemplo, não está rompido, eu não estou rompido, o Dilmar Dal Bosco não está rompido, Fábio Garcia não está rompido. Tem algumas críticas sim, mas o Dilmar, por xexemplo, era líder dele até semana passada e continua na base. Não pediu para sair da base. Não vejo como debandada".

Botelho, no entanto, avalia como ruim o relacionamento de Taques com os poderes e com os deputados. 

"Relação com os poderes, com os deputados, está muito ruim. O Governo precisa melhorar isso para inclusive almejar apoio dos parlamentares. Tem tempo para isso. É só começar a pagar as emendas, pagar tudo que tem que pagar. Nós temos seis meses ainda para as eleições". 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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