Botelho pede "sangue frio" e alerta que ex-aliados ainda podem apoiar Taques

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Sábado, 21 Abril 2018 | FolhaMax
O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (DEM), afirmou, em entrevista à Rádio Capital, que críticas "são normais" em período eleitoral. Porém, alertou que muitos dos que estão criticando o governador Pedro Taques (PSDB) podem estar com ele no mesmo palanque, nas eleições deste ano.
O presidente da ALMT afirmou que, se pudesse aconselhar seus colegas de grupo, aguardaria um pouco e não falaria tanto. Os mais incisivos nos ataques são o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), o ex-governador Júlio Campos (DEM) e o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM).
“Quando o período eleitoral começa, vem as críticas de todos os lados. Isso é normal. Temos que ter sangue frio, e o governador, especialmente, ter muita tranquilidade neste momento, para entender que críticas virão. Se fosse eu, ficaria quieto e aguardaria um pouco, porque pode ser que algumas destas pessoas podem estar juntas daqui a pouco”, disse.    
Eduardo Botelho faz parte da corrente do DEM que defende a aliança com o atual chefe do executivo estadual. O partido, porém, articula candidatura própria e tem como principais opções os nomes de Mauro Mendes e Jayme Campos.
EMENDAS
Botelho também falou sobre o pagamento de emendas e revelou que o Governo do Estado deu uma pausa nos repasses dos recursos. O presidente da ALMT afirmou que conversou recentemente com o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, que prometeu o retorno dos pagamentos em breve.
“O governo parou de pagar por uma semana e meia e em uma reunião que tive com o Rogério Gallo, ele prometeu que ia voltar a pagar. O secretário disse que estava destinando cerca de R$ 1 milhão por dia. Eu acho que ele não está contando todos os dias, pois se ele pagasse algo em torno de R$ 1 milhão por dia, já teria pago uns R$ 60 milhões, e ele pagou pouco menos de R$ 20 milhões. Estamos na luta para ver se paga”, comentou.
Outro assunto abordado por Botelho foi a questão dos repasses do duodécimo para a Assembleia Legislativa. A Casa de Leis tem cerca de R$ 100 milhões a receber do Governo do Estado, relativos aos anos de 2016 e 2017. “O duodécimo está atrasado o de janeiro, que foi passado apenas a folha líquida, além de 2016 e 2017. A Assembleia tem a receber no total, cerca de R$ 100 milhões. Estamos conseguindo levar, com algum atraso, porque nós temos restos a pagar dos dois últimos anos. Temos dívida com alguns fornecedores e se não recebermos do governo, não temos como pagar”, revelou.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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