Ex-senador defende projeto próprio do DEM, mas diz que não vai "atropelar o processo"

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+ Política
Quinta, 03 Maio 2018 | FolhaMax
O ex-senador Jayme Campos (DEM) afirmou que não assinou a carta em que vários ex-aliados do governador Pedro Taques (PSDB) fazem duras críticas e apontam os motivos pelos quais não irão apoiar o tucano em uma possível candidatura à reeleição, no pleito deste ano. O documento é assinado por 31 lideranças políticas estaduais que já apoiaram Taques em algum momento de sua trajetória pública.
O ex-governador Júlio Campos e o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, foram dois nomes do Democratas, partido de Jayme, que assinaram o documento. O ex-senador afirmou que não assinou o documento, porque foi elaborado em um almoço, realizado dias atrás, onde vários políticos debateram o assunto, e que no qual ele não estava presente. Ele também explicou que o assunto seria debatido internamente, no partido.
“Não assinei porque não estive na reunião. A autoridade maior do DEM é o Fábio Garcia. Ele participou da reunião juntamente com Mauro Mendes e o Júlio Campos, pelo DEM, mas é um assunto que ele reportou, dizendo que ia levar para o diretório do partido e discutir, para que a carta tivesse participação dos oito membros da comissão provisória. Todos aqueles que assinaram tem seus motivos e razões. Eu não assinei porque não estive na reunião”, explicou.
Jayme voltou a afirmar que defende uma candidatura própria do Democratas aos cargos majoritários, como o de governador. Segundo o ex-senador, é cedo para se definir qualquer questão e que as decisões deverão ser tomadas e anunciadas apenas após as convenções.
“Eu não defendo nada. Eu defendo o Democratas, até porque temos musculatura suficiente hoje para ter uma candidatura a governador, senador e montar uma bela chapa para deputado estadual e federal. É um assunto que deve ser debatido no momento certo. As convenções começam no dia 15 de julho e terminam no dia 5 de agosto. Não podemos tomar nenhuma decisão de forma precipitada”, analisou.
Para o ex-senador, muitos nomes que pretendem se lançar nas eleições deste ano estariam “atropelando o processo”. Jayme Campos também não descarta uma possível reedição da aliança com Pedro Taques para as eleições deste ano, o que segundo seu irmão, Júlio Campos, e Mauro Mendes, que assinaram a carta, estaria descartado.
“Tem muita gente que está atropelando o processo e eu, particularmente, não faço política assim. Vou começar a rodar o estado, me reunir, ouvir, fazendo política de baixo para cima, e no momento certo, decidir. Neste momento, eu defendo uma candidatura própria do Democratas. Se lá na frente não tivermos essa oportunidade, não vejo problema algum em coligar com o candidato que assimilar as propostas que o DEM tem para oferecer ao Mato Grosso”, pontua, sem descartar a possibilidade de aliança com Pedro Taques.

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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