Estão jogando nome da minha família no lixo e não vou permitir, reage governador

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+ Política
Quinta, 10 Maio 2018 | RDnews
Estão querendo jogar o nome da minha família no lixo e isso eu não vou permitir, reagiu o governador Pedro Taques (PSDB) na manhã desta quinta (10) em agenda política. Refere-se à Operação Bônus, do Gaeco, que desbarata esquema de desvios no Detran, complicando os primos dele, Pedro Zamar e Paulo Taques, ambos advogados. Paulo Taques chegou a conduzir a Casa Civil, nos primeiros anos de gestão e saiu envolvido no escândalo dos grampos.
O governador declara que não tem compromissos com erros de quem quer que seja porém não faz pré-julgamentos. “Não costumo julgar as pessoas antes de conhecer o processo. Não conheço, não li. As pessoas têm o direito ao contraditório e à ampla defesa e aí o Judiciário vai decidir”, resumiu.
Um dos empresários investigados na Bônus e delator afirma que Paulo Taques, mesmo exonerado da Casa Civil, ainda exercia ampla influência na pasta e no governo. Questionado sobre isso, o governador responde que é apenas uma declaração. "Não converso com o Paulo Taques há quase um ano. Não há nenhuma influência dele no governo. Tanto que todas as áreas foram preenchidas. Agora precisa provar qual ato foi esse. Qual ato o nosso governo cometeu de ilegal, ilícito ou imoral para que seja responsabilizado”, questiona.
O tucano voltou a comparar gestão atual com a anterior, do ex-governador Silval Barbosa, que teve secretários presos por corrupção. “Os adversários, os aventureiros, aqueles que querem voltar ao passado, estes eu não preciso convencê-los. Porque não me cabe convencer estes. Me cabe falar ao cidadão. O nosso governo tem procurado fazer tudo que é correto. Temos procurado fazer tudo de acordo com a probidade administrativa. Agora não posso ser responsabilizado por todos os atos de servidores de Mato Grosso”, afirma.
“ Ser político hoje é a profissão mais perigosa que existe no Brasil”
Taques frisa que não acredita em atos ilícitos ocorrendo na administração dele. Diz que o cidadão é que vai avaliar se estes escândalos vão danificar a imagem dele. “Eu não tenho medo de julgamentos ou investigação. Alias o processo é de dignidade. Serve para condenar, mas também serve para absolver. Agora é fato hoje o que se denomina de pós verdade, uma matéria, um grupo de whatsApp que joga uma mentira, isso propala e infelizmente ser político hoje é a profissão mais perigosa que existe no Brasil”, diz.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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