O presidente regional do DEM, deputado federal Fábio Garcia, desmentiu a informação de que será o secretário da Casa Civil num eventual governo de Mauro Mendes (DEM). Segundo ele, o grupo não vive o “clima de já ganhou”.
O deputado acredita que o assunto deve ter surgido por ter sido secretário de Governo da prefeitura de Cuiabá entre 2013 e 2014, durante a gestão de Mauro Mendes. Porém, ele afirma que não conversou com o pré-candidato sobre este assunto, até pelo fato de estarem concentrados na campanha, e não focados em planejamento estratégico de Governo. “Nunca conversei com Mauro Mendes sobre essa questão de secretaria. Se Mauro Mendes e toda essa chapa for eleita a partir daí vamos conversar. Essa conversa ainda não aconteceu. Pode ser que eu tenha sido lembrando por ter sido secretário função similar a da Casa Civil”, explicou o deputado em entrevista a Rádio Capital FM.
Segundo o presidente do DEM, as eleições serão um desafio, por isso não existe “clima de já ganhou”. Ele aponta a mudança no perfil do eleitor, que está decepcionada com os políticos. “Não existe já ganhou, nós temos a convicção que será uma eleição difícil. Trazer a confiança do eleitor dentro desta política, é algo desafiador, momento em que as pessoas estão chateadas com políticos, com pouca vontade de ir nas ruas votarem. Precisamos trabalhar muito para conquistar a confiança de cada eleitor matogrossense, não existe já ganhou”, pontuou.
O deputado conta que o objetivo hoje é finalizar a chapa, sem condições e imposições. Até o momento, já estão definidos as candidaturas de Mauro ao Governo, de Otaviano Pivetta (PDT) como vice, e ainda de Jayme Campos (DEM) e Carlos Fávaro (PSD) ao Senado.
Restam ainda as quatro vagas de suplente de senador e a montagem das chapas proporcionais. A expectativa é de que todo planejamento eleitoral esteja definido até sexta-feira, data que antecede as convenções. “Estamos 100% concentrados no primeiro desafio. Não vou colocar nenhuma condição, para que ele (Mendes) monte a melhor equipe possível. Estamos ainda dialogando com diversos partidos políticos, essas conversas continuarão até o período das convenções. Vamos continuar dialogando ao longo desta semana com muitos partidos e ter junto conosco”, pondera.
Sobre a estratégia para tentar conquistar o voto dos cidadãos, o democrata indicou que mostrar a realidade do Estado será de fundamental importância. Para ele, isso será prioridade em relação ao plano de Governo a ser apresentado. “Muito mais que o plano de Governo, nós não precisamos de um conjunto cheio de propostas, até porque não é isso que as pessoas querem, elas querem compromisso, fazer um debate eleitoral, falando a verdade o que pode fazer o que não pode fazer. As pessoas hoje preferem receber um não, do que serem enganadas”, finaliza.