Blairo pede transparência em ações de Mendes e cautela sobre aumento de impostos

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Segunda, 22 Outubro 2018 | GazetaDigital
Ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), que já foi governador do Estado por 8 anos (2003-2010), sugeriu total transparência no processo de transição entre o governador Pedro Taques (PSDB) e o governador eleito Mauro Mendes (DEM). 
"Nada deve ficar nas gavetas, nada deve ficar sem conversar", disse ministro.
Para ele, Mauro Mendes também deverá da maior transparência possível em suas ações, para a superação da crise fiscal e financeira que o Estado vem passando. "Ele precisará conversar com a sociedade sobre aquilo que ele tem que fazer e as vezes não tem condições", sugeriu. 
"Quando se fala em oneração, tributação, quando o Estado está com o problema de caixa, ele [Mauro Mendes] terá que apresentar um planejamento para a sociedade mato-grossense, inclusive se ele tiver que subir impostos pra isso, ele deve ser muito claro com a sociedade e falar qual período ele fazerá isso", completou.
A declaração do ministro vem no momento em que ganha espaço na na Assembleia Legislativa (ALMT) o discurso de tributação do setor produtivo que realizam grandes exportações. Muitos acreditam que seria possível taxar os grandes produtores de soja, algodão e milho.
No entanto, Maggi analisa com cautela essa possibilidade. Segundo ele, cerca de 28,8% da produção do agronegócio, ficam no mercado interno, portanto, também pagaria impostos nessa mercadoria.
"Se nós não estamos atingindo a tributação e o volume de recursos, significa que tem desvios neste meio", afirmou. "Isso compete à Sefaz e aos órgãos de controle saber o que está programado a entrar e atuar com muita energia nisso", pontuou.
Blairo lembrou que quando era governador, chegou a ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF), para receber essa diferença que a Lei Kandir, isenta os produtores na exportação. Segundo ele, o pedido foi julgado improcedente em abril deste ano.
"Então eu quando era governador, e como mato-grossense, não concordo que o Estado tenha que arcar com isso, a União deveria pagar essa diferença na integralidade".
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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