Senador de MT articula derrota de Renan

Aliado de ‘primeiro minuto’ do novo presidente do Senado Federal, o senador Wellington Fagundes (PR-MT) se diz “altamente otimista” com o trabalho que o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) irá desenvolver na condução das pautas legislativas importantes e também na busca de um Legislativo mais próximo da população. Eleito no sábado, 2, Davi acumula ainda a função de presidente do Congresso Nacional.

Wellington ressaltou que o apoio a Davi Alcolumbre começou a ser construído ainda no ano passado. “Ele demonstrou impressionante capacidade de articulação, de entender o momento novo da política brasileira, da importância dos resgates a serem feitos pelo Senado, tanto no aspecto da autonomia e independência como na preservação dos valores inerentes a atividade. Tudo isso articulado com o interesse maior da sociedade” – frisou.

Segundo o senador, qualquer conclusão diferente da demonstração de capacidade de articulação e diálogo do senador Davi Alcolumbre pode ser analise precipitada. “Um rapaz humilde, jovem e com muita disposição” – disse.

Para chegar à presidência do Senado, Davi conquistou 42 votos, vencendo a eleição ainda no primeiro turno. “Ele conseguiu demonstrou toda a sua desenvoltura para receber o apoio dos novos senadores, dos que como já se encontram na casa, daqueles mais experientes que estão retornando, enfim. E o que é mais importante: com esse apoio está legitimado a fazer as mudanças fundamentais e exigidas para esse novo tempo” – acrescentou.

Líder do Bloco Moderador, o republicano aproveitou para cumprimentar os demais senadores que disputaram a eleição. Ele lamentou a forma como o processo todo se desenvolveu – inclusive com judicialização – e atribuiu essa situação a dois fatores: primeira, a omissão do Regimento Interno do Senado; e, segundo, a empolgação com o momento político do país. “Mas o Senado saberá buscar o seu histórico protagonismo de Casa voltada aos interesses da federação brasileira” – ponderou.

Segundo ele, já está definido que, paralelamente ao desenvolvimento dos trabalhos legislativos, o Senado fará a reforma do seu Regimento. Wellington considera que esse novo Regimento deverá traduzir em muito aspectos desse novo momento nacional. “Há muitas etapas a se cumprirem. Teremos agora eleição dos demais membros da Mesa Diretora, definição de blocos, formação das comissões, e votação de Medidas Provisórias, entre outros projetos importantes. Será um ano diferente dos demais, mas, tenho a certeza de que o povo brasileiro, ao final, terá a resposta que deseja” – disse.

Wellington Fagundes ressaltou que estão no Congresso Nacional projetos de grande relevância para Mato Grosso. Ele citou, entre outros, o Projeto de Resolução que trata da ‘guerra fiscal’, condição que deteriorou o caixa dos estados e também a regulação dos dispositivos da Lei Kandir, cuja compensação é aquém do que o Estado exporta. “Temos muitos caminhos a trilhar. Com Davi presidente do Senado esperamos conseguir avançar em muitas pautas importantes, continuar debatendo com a sociedade a importância do agronegócio e do nosso desenvolvimento logístico, que geram as condições para o nosso país gerar as oportunidades para todos” – disse.

Sobre posições que ocupará no Senado, Fagundes foi curto: “Sou senador da República eleito por Mato Grosso, a quem seguirei defendendo firmemente em todos os aspectos. Qualquer coisa fora disso é futuro” – ele frisou.