Neri assume coordenação da bancada e prioriza articulação para liberar o FEX
O deputado federal Neri Geller (PP) foi escolhido, por unanimidade, como o novo coordenador da bancada de Mato Grosso. A escolha ocorreu durante jantar realizado na noite desta quarta (20), na casa do deputado federal Emanuel Pinheiro Neto (PTB), o Emanuelzinho.
A bancada é formada por 8 federais e 3 senadores. Apesar da senadora Selma Arruda (PSL) e do deputado José Medeiros (Podemos) não estarem presentes, em razão de agenda marcada anteriormente, confirmaram, por telefone, apoio a Geller. “Estou muito lisonjeado e contente pela escolha. Não foi uma coisa que eu forcei para ser, foi acontecendo de forma natural. Todos os parlamentares tinham condições de serem coordenadores da bancada”, diz Geller.
O parlamentar ressalta que a pauta mais urgente que será busca pela regulamentação do FEX e ampliação dos recursos para Mato Grosso. Atualmente, o Estado tem direito a R$ 500 milhões por ano (R$ 100 milhões vão pára os municípios), em detrimento de aproximadamente R$ 5 bilhões que renuncia com o não recolhimento do ICMS e ISS com a produção de commodities agrícolas que abastecem o comércio exterior.
“Fazer a regulamentação da recomposição da Lei Kendir é uma forma de evitar que todo ano o Estado e municípios tenham que ficar de pires na mão e também para que o governo estadual tenha recurso que é direito e não ter que ficar taxando setores que são importantes para a economia do país e do Estado”, defende o coordenador.
Outras pautas na agenda conjunta da bancada federal é a destinação e efetivação das emendas parlamentares, que, muitas vezes, são aprovadas, mas não são empenhadas pela União, seguido dos projetos de infraestrutura e logística. “Vou ouvir muito a bancada e fazer acontecer, efetivar esses assuntos”, disse o deputado.
Entre as características de Geller, que pesaram na definição para a coordenação da bancada está seu histórico como ex-ministro da Agricultura, durante o Governo Dilma Rousseff (PT) e ex-secretário de Políticas Agrícolas durante o governo Michel Temer (MDB).