Questionado por jornalistas sobre o parecer do GSI, Rêgo Barros disse que a decisão havia sido tomada a partir de uma “análise de risco”, mas que não poderia se estender sobre o assunto. Poucos minutos depois o porta-voz voltou atrás, disse que havia sido informado de uma “modificação” e que a possibilidade de Bolsonaro ir ao Araguaia ainda era discutida.
Enquanto Rêgo Barros falava com a imprensa, as cidades de Barra do Garças e Aragarças iam sendo tomadas por autoridades políticas dos dois estados, jornalistas, apoiadores do presidente e manifestantes contrários.
Os hotéis das cidades, que aumentaram o valor das diárias em função do acontecimento atipico, já não tinham mais quartos disponíveis. Nos restaurantes e bares faltava comida e bebida e os clientes eram informados de que os estabelecimentos não haviam se preparado para receber tanta gente. A ida de Bolsonaro, no entanto, seguia uma incógnita.
Em seu twitter, o governador do Goiás, Ronaldo Caiado, escreveu que a declaração do porta-voz da Presidência era uma “fake news” e que a ida de Bolsonaro a Aragarças estava “confirmadíssima”.