Donos de vários estabelecimentos comerciais indignados e alegando prejuízo suspenderam a venda pra quem possui o cartão Ser família Emergencial, programa do governo do estado de Mato Grosso.
O auxílio financeiro foi implementado pelo governador Mauro Mendes, após pedido da primeira-dama Virginia Mendes.
Em todos os estabelecimentos comerciais comunicaram aos clientes informando que não estariam mais aceitando o CARTÃO SER FAMÍLIA com a bandeira EOVALE.
Os donos dos mercados alegaram de que o dinheiro das compras não foi repassado pela empresa operadora do programa.
O benefício de R$ 200 do cartão Ser Família Emergencial já foi pago nessa terça-feira (08/02), de acordo com o Governo do Estado.
O Ser Família Emergencial é um auxílio para famílias de baixa renda que passam dificuldades por conta da pandemia da Covid-19. A ação do Governo do Estado beneficia mais de 100 mil famílias em todos os municípios com a transferência de renda.
O programa Ser família Emergencial foi criado para ter duração de três meses, mas foi prorrogado para cinco meses (de maio a setembro de 2021). As famílias recebiam R$ 150/mês. A partir de outubro de 2021, o SER Família Emergencial se tornou lei (602/2021), permitindo a ampliação do programa para até dezembro de 2022. As famílias passam a receber auxílio de R$ 200 a cada dois meses.
Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania – SETASC, o problema já foi passado ao governo e a empresa EOVALE já foi notificada.
Por meio de nota, a SETASC informou que todos os repasses a empresa gestora do cartão Ser Família Emergencial foram efetuados dentro dos prazos previstos no contrato, negando qualquer débito entre o Estado e a operadora.
Além disso, a pasta afirmou que já está tomando todas as medidas cabíveis junto à Procuradoria Geral do Estado (PGE) para que a empresa efetue o referido repasse aos estabelecimentos conveniados, e, assim, não haja descontinuidade na prestação dos serviços.
Veja a Nota na Íntegra:
Nota Governo do Estado
A Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania esclarece que: – Todos os repasses a empresa gestora do cartão Ser Família Emergencial foram efetuados dentro dos prazos previstos no contrato, ou seja, não há nenhum débito entre o Estado e a operadora.
A secretaria já está tomando todas as medidas cabíveis, junto a Procuradoria Geral do Estado, para que a empresa efetue o referido repasse aos estabelecimentos conveniados, e, assim, não haja descontinuidade na prestação dos serviços.