O prefeito Manoel Loureiro Neto (MDB) afirmou que vai decretar estado de calamidade pública devido à tempestade registrada na madrugada desta quinta-feira (17) em Diamantino, a 209 km de Cuiabá, que deixou a cidade alagada e cerca de 50 famílias desabrigadas.
A prefeitura também anunciou que a Defesa Civil está realizando vistorias para tentar evitar casos de deslizamento e rompimento de barragem.
“Tivemos inundações em casas, bens públicos, alagamentos, pontes que foram destruídas. A administração está decretando estado de calamidade pública. Esse decreto já nos permite abrir créditos para ter recursos e prestar apoio à população que teve as casas destruídas”, disse.
Após ser concluído, o decreto será encaminhado à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para ser votado em até 48h. No entanto, segundo o prefeito, com o documento já assinado, já é possível fazer sanções, como alojar as pessoas desabrigadas e dar apoio com alimentação.
“O índice pluviométrico de chuvas foi acima de 30 milímetros cúbicos, com vendavais que causaram grandes prejuízos à população. São coisas imprevistas, que fogem ao controle do homem e estamos aqui para prestar nossos serviços e ninguém ficará desamparado”, declarou.
Estragos
A água subiu nas casas mais de 2 metros durante a chuva. O Bairro da Ponte foi o mais atingido, mas, ao todo, cinco bairros do município tiveram alagamentos.
A cabeceira de uma ponte na rua do campus da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), no Bairro da Ponte, caiu durante o temporal.
De acordo com a Prefeitura de Diamantino, houve queda de ponte, estradas vicinais que ficaram interditadas e famílias ilhadas.
No entorno da cidade, algumas estradas vicinais tiveram relatos de pessoas que ficaram ilhadas em algumas estradas vicinais por causa da queda de pontes.
O prefeito informou que solicitou a presença da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) e da Defesa Civil para dar apoio.
O Corpo de Bombeiros de Nova Mutum também se colocou à disposição para ajudar o município.