O governador Mauro Mendes (União ) afirmou que a meta é que os créditos nos cartões Ser Família sejam restabelecidos ainda em abril. O programa foi suspenso por conta de problemas com a empresa responsável e um novo contrato precisou ser assinado com a segunda colocada em licitação.
Em entrevista ao programa Tribuna, da rádio Vila Real, na manhã desta terça-feira (19), o governador afirmou que os repasses do governo ocorriam de forma regular, contudo a empresa Eovale, que administrava os cartões, não fazia os repasses aos estabelecimentos. Por conta dessas inconsistências e falta de acordo, o convênio foi rompido e uma nova empresa chamada.
“Infelizmente não se escolhe a empresa que da qual irá comprar. Tem que ter licitação. Uma concorrência pública. Ganha quem dá menor preço. Ganhou Eovale, mas essa danada recebe em dia. Essa empresa deveria pagar os supermercados, toda a rede que atendia o cartão Ser Família. Governo foi no pescoço deles, teve que rescindir contrato com eles, chamamos a segunda colocada e esse mês já deve estar regularizada. Uns malandros que estão causando esse transtorno. Acionamos o seguro, vamos buscar todas alternativas para punir essa empresa”, explicou o governador.
Porém, como explica Mendes, os tramites para um novo contrato exigem etapas e são demoradas. Ele garante que exige celeridade da empresa para que os beneficiados voltem a usufruir do cartão ainda este mês. “Vamos resolver isso para que o quanto antes o benefício seja restabelecido. Esperamos esse mês, mas é muita burocracia para que as coisas aconteçam. Na área privada você compra hoje, amanhã já está pronto. Mas no governo tudo é mais burocrático e demorado”, garantiu.
O benefício foi implementado como uma forma de ajudar família de baixa renda durante a pandemia, que deixou ainda mais crítico o orçamento doméstico dessas pessoas.
O programa atinge pessoas com renda mensal per capita de até R$ 89, inscritas no Cadastro Único das Políticas Sociais Brasileiras do Ministério da Cidadania (CadÚnico). A princípio a ajuda era de R$ 150 e, depois, foi elevado para R$ 200.
O benefício é destinado exclusivamente para compra de alimentos, sendo proibida a aquisição de bebidas alcoólicas, produtos à base de tabaco, cosméticos e combustíveis.