Bebê de dois anos de Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá) diagnosticado com leishmaniose visceral não resistiu e morreu em decorrência da doença nesta quinta-feira (26). A leishmaniose pode causar aumento do fígado e do baço.
O caso foi registrado há cerca de 3 meses, porém, a divulgação da informação só foi feita nesta quinta. Em nota, a prefeitura esclareceu que se mobilizou em torno da situação.
No comunicado, a Vigilância em Zoonoses de Rondonópolis confirmou o caso, deu detalhes sobre as medidas que foram adotadas e informou o que será realizado com animais que testarem positivo para a doença.
Segundo o comunicado, a vigilância seguiu os protocolos recomendados para este tipo de situação. A medida adotada neste caso foi a borrifação nas casas que estavam até 9 quadras da residência onde o bebê mora.
Além disso, também foi realizada a coleta de sangue dos animais próximos ao local. Caso algum dos animais teste positivo, o protocolo recomenda o tratamento.
Não foram dados detalhes sobre o atual quadro de saúde do bebê.
Leishmaniose
Conforme informações do Ministério da Saúde, a leishmaniose visceral é uma zoonose que pode evoluir de forma crônica e, em casos não tratados, mata até 90% dos infectados.
Dentre os sintomas mais frequentes da doença estão: febre de longa duração; aumento do fígado e baço; perda de peso; fraqueza redução da força muscular e anemia.
A transmissão ocorre quando fêmeas do mosquito palha picam cães e outros animais infectados e, posteriormente, atacam seres humanos, transmitindo o protozoário Leishmania chagasi.
"Apesar de grave, a Leishmaniose Visceral tem tratamento para os humanos. Ele é gratuito e está disponível na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS)", aponta trecho de comunicado do Ministério da Saúde.