"Reforma faz MT justo e transparente", diz Taques
Elaborada a partir de minuciosos estudos técnicos que preveem a economia de R$ 146 milhões aos cofres públicos por ano, a mensagem da reforma administrativa do Poder Executivo foi aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (29.04). A proposta de modificações determinada pelo governador Pedro Taques objetiva, além do enxugamento da máquina pública, maior transparência as ações, uma vez que simplifica o acesso da população aos dados relativos ao governo.
A Lei Complementar 01/2015 extingue mais de mil cargos comissionados, além de alterar a estrutura dos órgãos públicos com o intuito de economizar R$ 146 milhões para o próximo ano e R$ 600 milhões em quatro anos. A redução nos gastos foi um compromisso assumido pelo governador assim que assumiu a gestão do Estado em janeiro.
Para Pedro Taques, a aprovação do projeto de lei é uma vitória não do governo, mas da população. “Quando assumimos o compromisso de reduzir os gastos e alterar alguns pontos da administração, o fizemos porque entendemos que o cidadão mato-grossense merece que o seu dinheiro seja tratado com responsabilidade. O governo, para atender a todos, precisa ser transparente, justo e eficiente. É o que propusemos com a reforma”, afirmou o governador.
Líder do Governo na Assembleia, o deputado Wilson Santos elogiou a postura dos colegas de aprovar a reforma administrativa, argumentando que todos reconheceram a necessidade de mudanças da estrutura do Executivo, mesmo com a proposição de emendas. “Vamos economizar, gastar cada vez menos com a máquina para investir em escolas, em estradas”, completou.
O deputado estadual Dilmar Dal Bosco, presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), destacou o empenho dos parlamentares em estudar e discutir o texto da mensagem. Para ele, as modificações são positivas e representam o desejo da atual administração em transformar o Estado. “É um marco inédito na administração pública neste país. A sociedade vai acompanhar uma lei única, o que vai propiciar transparência ao cidadão, uma mudança muito importante”.