5 se articulam para disputar chefia da OAB; Aude avalia entrar no páreo

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Segunda, 18 Maio 2015 | RDnews
As articulações para a eleição à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Mato Grosso (OAB-MT), começam a ganhar musculatura com, ao menos, três candidatos de situação e dois pela oposição. O pleito ocorrerá na segunda quinzena de novembro, entre os dias 15 a 30. Na situação, os advogados Fábio Capilé e Léo Capataz colocaram-se à disposição para concorrerem ao cargo. O atual presidente Maurício Aude, por sua vez, ainda avalia se entrará no páreo em busca da reeleição. O mandato se encerra em dezembro.
Aude sustenta que tem sido estimulado por conselheiros e diretores de subsecções do Estado para disputar. Mas ainda verifica questões pessoais e profissionais para depois emitir a palavra final. “O grupo discute esta questão da minha candidatura para a sucessão. Acredito que entre junho e julho será definido”, afirma ao Rdnews.
Um dos cotados para sucedê-lo é o especialista em Direito Público e professor universitário, Fábio Capilé, que advoga há 15 anos. Capilé explica que está em contato permanente com os advogados para viabilizar sua candidatura. A bandeira defendida é estabelecer de unicidade do órgão. “Vamos aprimorar e implementar estratégicas, visando a melhoria das atividades da advocacia”, explica o candidato, que trabalha na definição das principais propostas.
No mesmo bloco da situação concorre ao posto Léo Capataz, que há 13 anos está na advocacia. Ressalta que está trabalhando para viabilizar o nome e quando o grupo se reunir para escolher o candidato irá chegar a um consenso. Lembra que agora é hora dos postulantes se articularem a fim de ganhar força na disputa. “O nosso projeto é coletivo e só será sacramentado na hora que o nosso grupo sentar e escolher de forma coletiva”.
Pelo lado da oposição está o advogado há 22 anos, José Moreno, que concorreu a última eleição à presidência da OAB, sendo derrotado por Aude. Moreno explica que mantém diálogo com as subseções do interior do Estado. Sua bandeira é melhorias nas condições de trabalho e celeridade nos trâmites dos processos judiciais. A atuação de campanha, segundo ele, será definida de acordo com o candidato da situação. “Alguns têm força no Norte, outros no Sudoeste. Vamos manter os apoiadores do último pleito e tentar cooptar mais”.
O advogado Eduardo Mahon, por sua vez, argumenta que a escolha entre ele e Moreno deve sair em meados de maio e junho. Alega ser desprovido de vaidade e o que for melhor para o bloco da oposição será respeitado. Mahon alerta ainda que a OAB precisa seguir os exemplos que ela mesma propõe à sociedade. “Quando fala em transparência, a OAB precisa ser transparente também nas visualizações das aplicações, compras de produtos e serviços”.
As candidaturas poderão ser inscritas até 30 dias antes da data da eleição. Dos 15 mil advogados ativos, segundo a OAB, só têm direito a voto os que estão adimplentes com o órgão, que são cerca de 9,7 mil juristas. O número exato de quem está apto só é fechado dias antes de acontecer a votação, que será por meio de urna eletrônica nas 29 seccionais espalhadas pelo Estado. 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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