Taques lança novo modelo de gestão de Segurança Pública e cria 15 regiões integradas

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Quinta, 09 Julho 2015 | Olhar Direto
Tentada sem sucesso desde a primeira metade do século XX, a ação integrada das Polícias Civil e Militar de Mato Grosso tende a se tornar realidade, a partir do segundo semestre deste ano, na estratégia mais ousada do governador José Pedro Taques (PDT) no enfrentamento à criminalidade. “Não quero falar em passado, nem questionar porque não fizeram [?] isso. Não interessa! Somos diferentes e vamos olhar para frente”, afirmou Taques, ao lançar a criação de 15 Regiões Integradas de Segurança Públicas (RIPS), nesta quarta-feira (8), no Salão Clóves Vettorato do Palácio Paiaguás.
Na verdade, o grande desafio da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) é fazer com que as  polícias Civil e Militar trabalhem conjuntamente. “Aqui é um ato simbólico, mas histórico. Duas corporações com as mesmas condições de equipamentos e salariais”, ponderou ele.
Pedro Taques lembrou que fez um curso nos Estados Unidos, antes dos atentados de 11 de setembro, em  Nova Iorque, sobre combate à violência. Depois, fez outro curso e houve a constatação de que os atentados ocorreram porque as 56 agências – da época – “não se falavam”, o que prejudicou a prevenção.
O governador confirmou que está pressionando as corporações para reduzir os índices de criminalidade e lembrou que os homicídios caíram 48% em Várzea Grande e quase 20% em Mato Grosso. “Quem não agüenta pressão, bebe leite”, sugeriu ele, para uma platéia composta majoritariamente por oficiais do Estado Maior da PM e delegados da PJC.
“Trata-se de um novo modelo de gestão da segurança pública, para que haja relação institucional das polícias. De nada adianta trabalhar a cúpula, se a ponta não estiver entrosada”, argumentou o titular da SESP, promotor de Justiça Mauro Zaque.
“Creio que a vontade política do governador Pedro Taques de melhorar a a Secretaria de Segurança tende a apresentar resultados. ele vai acompanhar as ações passo a passo, de seu gabinete”, emendou Zaque.
Coordenador operacional das RIPS, o secretário Fábio Galindo Silvestre, de adjunto de Segurança, explicou que cada Região Integrada terá um PM e um delegado da PJC, no comando. “A estratégia de metas será pactuada [pelas corporações], porque o problema da segurança é de gestão. Então, vamos implantar uma gestão que permita a leitura permanente do cenário e a tomada de decisões estratégicas”, justificou Galindo Silvestre.
Pedro Taques anunciou que, em 2016, após seis meses de experiência do trabalho da PM com a PJC, o Poder Executivo irá convocar o Poder Judiciário e o Ministério Público, para as RIPS.  “A ideia é em janeiro convidarmos o Tribunal de Justiça e o MP para participarem. Por isso, precisamos de seis meses de experiência”, emendou Taques.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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