Reeducandos trabalham e ajudam Sefaz a economizar R$ 300 mil por ano

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Segunda, 27 Julho 2015 | HipeNoticias
O jardineiro Joilson Arruda Fagundes, de 28 anos, não sabia que a sua vida iria virar de cabeça para baixo após entrar naquele bar para tomar uma cerveja, no já distante ano de 2010. De repente, um jovem iniciou uma discussão com ele por motivos fúteis e sacou uma arma da cintura para matar o trabalhador.
Fagundes foi mais ágil, conseguiu tomar a arma do rapaz e efetuou um disparo que o matou. Agiu em legítima defesa, porém a Justiça de Mato Grosso não reconheceu que Joilson teria agido para se proteger e o condenou a 16 anos e seis meses de prisão em regime fechado, por homicídio.
Agora, após cumprir cinco anos da pena no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), Joilson conquistou uma segunda oportunidade por meio da Fundação Nova Chance. A instituição tem como objetivo ajudar na reinserção de pessoas que estão em privação de liberdade, além de auxiliá-las na recuperação e na assistência familiar.
Com o trabalho de limpeza e manutenção da jardinagem da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT), Joilson receberá no final de cada mês trabalhado um salário mínino, em valores de hoje, R$ 788.
O dinheiro recebido não é repassado integralmente para o detento. Uma porcentagem de seus ganhos é repassada para a esposa de Joilson, que é empregada doméstica, para ajudar nas despesas da casa, além de sustentar os quatro filhos.
“Eu errei, mas já estou pagando pelo que cometi, apesar de agir em legítima defesa. E agora avalio essa oportunidade realmente como uma segunda chance para mostrar a mudança e sustentar meus filhos e minha esposa”, disse Joilson.
Além do salário, a cada três dias trabalhados, é reduzido um dia da pena que o detento deveria cumprir em regime fechado. Ou seja, após três anos de muito esforço e grandes mudanças, automaticamente será reduzido um ano da punição. 
BOAS RELAÇÕES 
Os servidores da Secretaria têm avaliado muito bem esses primeiros dias de convivência com Joilson e os outros reeducandos que também foram beneficiados por este projeto piloto da Fundação Nova Chance.
Diogo Pedro, gerente de serviços gerais da Sefaz, afirma que nessas duas semanas o clima de trabalho com os recuperandos tem se tornado muito harmonioso. “Não teve nem um incidente que apontasse uma punição para eles. A tarefa do dia sempre é passada no início da manhã e eles cumprem, sem questionar”, frisou.
A rotina de trabalho é árdua, como de muitos outros trabalhadores da sociedade. Todos devem se levantar às 5h30 e, no máximo, ficar prontos às 6h20, horário em que a van passa para pegá-los e os leva para o “trampo". As atividades devem ser realizadas das 7h às 15h, e todos os reclusos têm por direito 1h30 de almoço, como os demais servidores da secretaria.
“O serviço realizado por eles é o que esperamos para melhor. E isso faz com que se torne de qualidade. De forma alguma nós estamos querendo explorar os serviços prestados. A nossa função é simplesmente ajudá-los a se reinserir na sociedade”, apontou o coordenador de patrimônio e serviço da Sefaz, Nilson Feijó.
Conforme Feijó, o contrato da Sefaz com a fundação deve vigorar por 24 meses. E um dos pontos que devem ser bem cumpridos é a assiduidade e a obediência aos dois fiscais. Caso isso seja desrespeitado, o detento pode ser substituído por outro.
BOAS RELAÇÕES 
Os servidores da Secretaria têm avaliado muito bem esses primeiros dias de convivência com Joilson e os outros reeducandos que também foram beneficiados por este projeto piloto da Fundação Nova Chance.
Diogo Pedro, gerente de serviços gerais da Sefaz, afirma que nessas duas semanas o clima de trabalho com os recuperandos tem se tornado muito harmonioso. “Não teve nem um incidente que apontasse uma punição para eles. A tarefa do dia sempre é passada no início da manhã e eles cumprem, sem questionar”, frisou.
A rotina de trabalho é árdua, como de muitos outros trabalhadores da sociedade. Todos devem se levantar às 5h30 e, no máximo, ficar prontos às 6h20, horário em que a van passa para pegá-los e os leva para o “trampo". As atividades devem ser realizadas das 7h às 15h, e todos os reclusos têm por direito 1h30 de almoço, como os demais servidores da secretaria.
“O serviço realizado por eles é o que esperamos para melhor. E isso faz com que se torne de qualidade. De forma alguma nós estamos querendo explorar os serviços prestados. A nossa função é simplesmente ajudá-los a se reinserir na sociedade”, apontou o coordenador de patrimônio e serviço da Sefaz, Nilson Feijó.
Conforme Feijó, o contrato da Sefaz com a fundação deve vigorar por 24 meses. E um dos pontos que devem ser bem cumpridos é a assiduidade e a obediência aos dois fiscais. Caso isso seja desrespeitado, o detento pode ser substituído por outro.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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