Organização aponta adesão de 20 mil pessoas contra Dilma; PM afirma 14 mil
Polícia Militar estimou que cerca de 14 mil pessoas participaram dos protestos, neste domingo (16), em Cuiabá, contra a corrupção e o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
Os organizadores do evento, no entanto, afirmam que cerca de 20 mil pessoas foram às ruas protestar.
Os atos ocorreram entre as praças Alencastro e 8 de abril. Os manifestantes percorreram toda a Avenida Getúlio Vargas.
Os populares começaram a chegar a Praça Alencastro, por volta das 15 horas, embora a concentração estivesse marcada para ter início a partir das 16 horas.
Assim como ocorreu e ainda ocorre em outras cidades do país, grande parte dos presentes na Praça vestiam as cores verde e amarela.
Os manifestantes carregavam cartazes e faixas. Entre os dizeres: “O Brasil jamais será vermelho”; “Queremos menos gastos públicos” e “Dilma, quando sair apaga luz, porque está cara”.
Em Cuiabá, o manifesto foi organizado pelo grupo “Gigantes Brasileiros”, com apoio dos grupos "Avança Brasil" e "Brasil Livre", "Vem pra Rua" e "Muda Brasil", que afirmram que o lema do protesto é “Por um País Livre e Democrático”.
O policiamento foi feio pela PM e pelos agentes de trânsito da Capital, conhecidos como “amarelinhos”.
Veja como foi o ato:
PM acompanha protesto (Atualizada às 16H30)
O protesto foi acompanhado por policiais militares. O comandante regional da PM, coronel Alves, preferiu não informar quantos homens fizeram a segurança do ato.
Ele afirmou apenas, que o número de profissionais no local é o suficiente.
Comerciantes aproveitam para faturar (Atualizada às 16h33)
Como de costume, muitas pessoas também aproveitaram o ato para obter uma "renda extra".
Na Praça Alencastro e na Avenida Getúlio Vargas foi possível encontrar vendedores de camisetas, faixas para cabelo, além de bandeiras do Brasil.
“Pátria assaltada” (Atualizada às 16h38)
Entre os participantes do evento, esteve o advogado Ivo Matias, de 65 anos, que integra o Movimento “Avança Brasil”.
Segundo ele, a manifestação mostrou que a população brasileira está se unindo, pois não suporta a corrupção existente no país.
“A sociedade está se unindo, no sentido de mudar a ideia de política no Brasil, principalmente a questão da corrupção”, disse.
“Participamos dessa manifestação pública para, mais uma vez, demonstrar nossa indignação com a situação política atual. Não se concebe mais, que a pátria brasileira seja assaltada, que os cofres públicos sejam assaltados de maneira tão aviltante. A população precisa reagir contra isso e é isso é que estamos fazendo”, completou.
Manifestantes cantam o Hino e caminham (Atualizada às 16h45)
Os populares presentes no ato cantaram o Hino Nacional Brasileiro, antes de seguirem em passeata pela Avenida Getúlio Vargas.
OAB fala em crise “política e ética” (Atualizada às 16h58)
A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso (OAB-MT), também participou do ato.
O presidente, Maurício Aude, afirmou que a manifestação é pacífica, libertadora, educada e mostra a liberdade de expressão da população. Aude ainda criticou a atual política brasileira.
“Vivemos uma crise política e ética, que eu acho que é a pior de todas e o povo está insatisfeito”, afirmou.
“A forma de conscientizar os futuros eleitores e a população é essa: ir às ruas. A Ordem está aqui, sob o mote do combate à corrupção, como sempre esteve. Estamos presentes ao lado da sociedade, como em todos os últimos 80 anos, em que a história da Ordem se confude com a historia do país”, completou.
Manifestantes "velam" presidente e o PT (Atualizada às 17h03)
Assim como no início do manifesto, ao longo do trajeto, os manifestantes simularam o "velório" da presidente Dilma Rousseff (PT) e o do próprio Partido dos Trabalhadores.
"Estamos fazendo o velório da Dilma e do PT. Devido a baixa popularidade da presidente, acreditamos que esse partido já não existe mais o para o brasileiro", afirmou Luciano Passos, um dos organizadores do manifesto.
Populares aplaudem ato (Atualizada às 17h18)
Muitos populares acompanhavam o manifesto das calçadas ao longo da Avenida Getúlio Vargas. Enquanto os manifestantes percorriam a avenida, eram aplaudidos pelos que observavam o ato.
Alguns também aproveitaram para entrar na caminhada.
Os organizadores do evento já falam em 20 mil pessoas na manifestação. Contudo, a PM ainda não divulgou números oficiais.
Manifestantes chegam à Praça Oito de Abril (Atualizada às 17h24)
Após percorrerem a Avenida Getúlio Vargas, os manifestantes chegaram a Praça Oito de Abril, popularmente conhecida como "Praça do Chopão".
No local, foram "recepcionados" por outras pessoas que aguardavam a passeata.
PM contabiliza 14 mil manifestantes (Atualizada às 17h33)
Ao final da caminhada, o comandante regional da PM, coronel Alves, afirmou que 14 mil pessoas participaram do ato.
Segundo ele, no entanto, um novo número deve ser divulgado, com base na contagem aérea.
Protesto sem incidentes (Atualizada às 17h48)
Ao chegarem na Praça Oito de Abril, os manifestantes entoaram o Hino Nacional novamente.
Enquanto alguns se dispersaram, outros continuaram reunidos no local.
Segundo PM, não houve incidentes durante o ato.