MT possui mais de 270 mil processos na Sefaz e Taques cria lei tributária para agilizar julgamentos
O excesso de burocracia e a demora em decisões prejudicam os negócios e afugentam os investidores, gerando mais de 270 mil processos administrativos, na Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). A partir dessa premissa, o governador José Pedro Taques (PSDB) e os secretários de Fazenda, Paulo Brustolin, e da Casa Civil, Paulo Taques, decidiram preparar e enviar projeto de lei para apreciação da Assembleia Legislativa de Mato Grosso o projeto de lei que institui a Lei do Processo Administrativo Tributário (PAT).
“É essencial que tenhamos ambiente propício aos negócios e que permita às empresas resultados rápidos, em julgamentos. A resposta ágil é essencial para o cotidiano das empresas”, pontuou o chefe do Poder Executivo.
“Está provado que as leis, decretos, portarias e ofícios em geral, lamentavelmente, provocam sete mil processos por mês. Vamos diminuir em pelo menos 1,7 mil processos a menos e garantir segurança jurídica”, justificou o secretário Paulo Brustolin.
“O material apresentado hoje busca esse caminho: segurança jurídica, tributária e justiça fiscal”, afirmou o governador, para a reportagem do Olhar Direto.
O Processo Administrativo Tributário tramitar na Assembleia Legislativa, a partir da próxima semana. O secretário de Fazenda explicou que a futura lei prevê que a comunicação dos atos, inclusive do lançamento, será efetuada preferencialmente por meio eletrônico, respeitados os princípios da ampla defesa e do contraditório.
Paulo Burstolin lembrou que previsto, ainda, no Projeto de Lei a redução da quantidade de instrumentos constitutivos do crédito tributário, primazia da verdade material e a atuação do Conselho do Contribuinte.
Pedro Taques, Paulo Brustolin, Paulo Taques e Jean Campos (Comunicação) apresentaram o que consideram avanços na legislação tributária de Mato Grosso.