CBF perde a paciência, não libera Flamengo e Arena Pantanal pode não receber 'jogos grandes’ este ano

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Quarta, 24 Fevereiro 2016 | OlharDireto
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) perdeu a paciência com os responsáveis pela Arena Pantanal. Um ofício encaminhado pelo diretor de competições, Manoel Flores, teceu duras críticas ao estádio mato-grossense. Entre os problemas destacados estão: má qualidade do gramado, praça esportiva não finalizada, vestiários sujos, equipamentos sem funcionar, problemas com sistema de irrigação, entre outros. Por conta disto, o jogo entre Flamengo e Figueirense, marcado para acontecer no dia 09 de março, pela Primeira Liga, foi vetado na capital mato-grossense. Há ainda a possibilidade de que o local não receba jogos com equipes grandes enquanto as patologias não forem resolvidas.
Entre os itens destacados pelo diretor de competições estão: condições do gramado abaixo da média; problemas com sistema de irrigação; circuito fechado de TV fora de funcionamento; catracas fora de funcionamento; vestiários sujos e mal conservados; máquinas de gelo do vestiário sem funcionamento; mesa para massagens quebradas; camarotes sem mobiliária e portas quebras; elevadores fora de operação; telões com defeito; entre outros (confira todos no fim da matéria).
Por conta dos inúmeros problemas, a CBF vetou a realização do jogo entre Flamengo e Figueirense na Arena Pantanal, que havia sido confirmada pela organização. Até o preço dos ingressos estava definido. Com isso, é provável que a partida aconteça em Brasília (DF) ou outra praça esportiva. O estádio Mané Garricha deve virar a casa provisória do rubro-negro, já que o Maracanã ficará à disposição das Olímpiadas de 2016.
Segundo o empresário responsável por trazer o jogo supracitado, Fabiano Rodrigues: “A CBF e a Primeira Liga vetaram todos os jogos na Arena Pantanal. Falaram que esse ano não tem mais jogo aí, enquanto não resolverem os problemas”, revelou ao Olhar Direto. Melhorias imediatas foram recomendadas pelo órgão.
O custo mensal para manter o estádio – gerido pela Secretaria de Cidades - é de aproximadamente R$ 600 mil. A Mendes Junior, empresa responsável pela obra, se recusou a firmar um TAG (Termo de Ajustamento de Gestão) com o governo do Estado. Por conta disto, está prevista uma contratação emergencial para sanar as patologias. Vale ressaltar ainda que se a Arena Pantanal não receber o certificado ‘Leed’, poderá ver o seu custo dobrar e chegar a algo próximo a R$ 1,2 bilhão.
A Secretaria de Cidades (Secid) deve se posicionar ainda nesta manhã a respeito do ofício enviado pela CBF.

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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