Fórum Sindical apresenta contraproposta sobre RGA e mantém greve geral a partir desta terça (31)

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Segunda, 30 Maio 2016 | HiperNoticias
O Fórum sindical, que representa,  32 sindicatos de servidores do Estado, irá apresentar uma contraproposta ao Governo até o início da tarde desta segunda-feira (30). De acordo com os sindicalistas, o Fórum chegou ao consenso de oferecer ao secretário de Gestão, Julio Modesto, a proposta de que os 11,28% da Recomposição Geral Anual (RGA), referente ao ano de 2015, seja paga em parcelas até o fim do ano e de forma retroativa ao mês de maio, quando deveria ter sido paga na sua integralidade. “Vamos deixar nas mãos do Governo decidir. Nós já flexibilizamos ao máximo a negociação”, afirmou o representante do Fórum, James Rachid Jaudy.
Em reunião realiada na manhã desta segunda-feira (30), na Secretaria de Gestão (Seges), o secretário Modesto disse aos sindicalistas que o governo só pode pagar 5% dos 11,28% previstos. Além de pagar menos da metade das perdas inflacionárias, o secretário também afirmou que esse valor seria pago em duas parcelas, uma delas em setembro e a última em janeiro de 2017, não retroativas ao mês de maio.

A proposta do Executivo foi recebida com surpresa e decepção pelos sindicalistas, que lutam há meses para receber a RGA, paga aos servidores do Estado no mês de maio desde 2004. “O que o secretário nos disse não é nada agradável. A proposta foge totalmente do que esperávamos e nos decepcionou muito. Outros poderes receberam seus RGAs e todos fazem parte do Estado. Porque tratar diferente?”, disse Jaudy.

Durante a entrevista coletiva cedida pelo Fórum, foi informado que 28 das 32 categorias do Fórum já confirmaram greve a partir desta terça-feira (31) na Capital e interior. Apenas 30% dos servidores serão mantidos para atender à comunidade nos serviços essenciais.

“Queremos trabalhar. Não é a intenção de ninguém parar, mas tudo tem limite. Foi uma decepção total. Esperamos 11,27¨% e recebemos 5%. Ano passado foi a mesma coisa, recebemos os 6,2% em duas vezes. Aceitamos em prol do Estado Novo. O governo alegava que estava com caixa quebrado, contas da Copa e agora vem de novo com os mesmos argumentos”, afirma o sindicalista.

Em todas as reuniões com o Fórum, o secretário Juílio Modesto afirmou que não é possível pagar a RGA porque os gastos com a folha de pagamento já extrapolaram o limite de segurança de 49% determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e que, caso fosse paga a recomposição, haveria atraso no pagamento dos servidores. “Não podemos honrá-lo [RGA], para não atrasar a folha de pagamento”, disse o secretário.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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