Ex-PM membro de grupo de extermínio é preso em SP

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Quarta, 06 Novembro 2019 | OlharDireto
O ex-policial militar Helbert de França Silva, 41 anos, acusado de compor grupo de extermínio em Várzea Grande, foi preso na tarde desta quarta-feira (06), por volta das 13h30, na cidade de Diadema (SP), em ação do Serviço de Inteligência da Polícia Militar de Mato Grosso, com apoio da PM de São Paulo. Ele fugiu do batalhão da Ronda Ostensiva Tático-Móvel (Rotam), no dia 6 de outubro, 11 dias antes de um júri popular.
No momento da prisão, de acordo com a PM-MT, Helbert estava na casa de um parente, junto com a mulher. Os dois estavam de malas prontas, levantando suspeitas de que poderiam estar fugindo para outro local. Ao ser abordado, Helbert de França se apresentou com outro nome, usando a identidade do irmão.
Serviço de Inteligência
Desde a data da fuga, em 6 de outubro, o Serviço de Inteligência, por determinação do comandante-geral da PMMT, coronel Jonildo José de Assis, estava levantando informações e realizando buscas com a finalidade de localizar o ex-policial.
Denúncia de que Helbert de França poderia ter deixado Mato Grosso em um carro locado ampliou as possibilidades de buscas e permitiu o monitoramento por sistemas de controle de circulação de veículos em rodovias.
Após cruzamento de dados, análises de vínculos e levantamento de outras informações, com apoio de outros órgãos, entre os quais a Polícia Federal, a Diretoria de Inteligência da PMMT chegou à conclusão de que o foragido poderia estar no Estado de São Paulo, especificamente no município de Diadema.
A PMMT solicitou o apoio do Centro de Inteligência da Polícia Militar de São Paulo, indicando os locais onde o ex-cabo poderia estar escondido. A captura teve a importante contribuição da população, por meio do disque-denúncia da PM, 0800.65.3939.
A fuga 
A informação sobre a fuga foi confirmada pela Secretaria de Segurança durante a segunda-feira (8). O ex-policial militar e o agente prisional Edervaldo Freire seriam julgados no dia 17 por crime praticado em 2016, ocasião do assassinato de Eduardo Rodrigo Beckert.
Membros do grupo de extermínio denominado 'Os Mercenários' já acumulam mais de cem anos de condenação. Helbert foi condenado a 75 anos de prisão pelos crimes de homicídio consumado contra três vítimas e mais uma tentativa contra uma quarta pessoa. Esses crimes tornaram-se conhecidos da população como a Chacina do Cristo Rei.
Ainda em 2019, o ex-policiail sofreu condenação a 30 anos de prisão pelo homicídio qualificado praticado contra Luciano Militão da Silva e por tentativa de homicídio contra Célia Regina da Silva.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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