Polícia encontra R$ 200 mil em dinheiro na casa de João Arcanjo durante prisão

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Quarta, 29 Maio 2019 | OlharDireto
As equipes da Delegacia Especializada de Fazenda e Crimes Contra a Administração Pública (Defaz) e da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) encontraram aproximadamente R$ 200 mil na casa do comendador João Arcanjo Ribeiro, preso na manhã desta quarta-feira (29), alvo da 'Operação Mantus'.
O dinheiro estava guardado na casa do comendador, que fica no bairro Boa Esperança, em Cuiabá. O montante estava guardado dentro de uma bolsa. Durante uma contagem rápida, feita pela polícia, chegou-se ao valor aproximado de R$ 300 mil, mas depois a polícia corrigiu o montante para R$ 201.890,00.
A operação visa dar cumprimento a 63 mandados judiciais, sendo 33 de prisão preventiva e 30 de busca e apreensão domiciliar, expedidos pelo juiz da 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu.
As ordens judiciais são cumpridas em Cuiabá, Várzea Grande e em mais cinco cidades do interior do Estado. Um dos alvos foi preso no aeroporto de Guarulhos com apoio da Polícia Federal.
As investigações iniciaram em agosto de 2017, conseguindo descortinar duas organizações criminosas que comandam o jogo do bicho no Estado de Mato Grosso, e que movimentaram em um ano, apenas em contas bancárias, mais de R$ 20 milhões. Uma das organizações é liderada por João Arcanjo Ribeiro e seu genro Giovanni Zem Rodrigues, já a outra é liderada por Frederico Muller Coutinho.
Durante as investigações, foi identificada uma acirrada disputa de espaço pelas organizações, havendo situações de extorsão mediante sequestro praticada com o objetivo de manter o controle da jogatina em algumas cidades.
Os suspeitos vão responder pelo crime de organização criminosa, lavagem de dinheiro, contravenção penal do jogo do bicho e extorsão mediante sequestro, cujas penas somadas ultrapassam 30 anos.
Para o delegado, Luiz Henrique Damasceno, um dos coordenadores das investigações, a ação demonstra o trabalho qualificado da Polícia Civil. que por meio do uso do Laboratório de Dinheiro, visou atacar principalmente o aspecto financeiro das organizações criminosas.
A operação coordenada pela Diretoria de Atividades Especiais, conta com o apoio da Diretoria Metropolitana, Diretoria do Interior, além do auxílio do Laboratório de Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil na coleta dos dados, que foram trabalhados pelas equipes que atuaram diretamente no Inquérito Policial.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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